Casa Pacaembu

23/01/2025 | Notícia | Galeria da Arquitetura

Quando foram convidados a desenvolver o projeto de reforma da Casa Pacaembu, os arquitetos do escritório DMDV arquitetos perceberam que, mesmo realizando uma revitalização profunda, não seria possível implantar o novo programa desejado pelos proprietários. A saída foi demolir e iniciar uma construção do zero, dessa vez em estrutura metálica.

“Nossa proposta de utilizar estrutura metálica foi porque agilizaria o processo de construção da residência. Essa estrutura chega pronta e a montagem é feita aqui, liberando outras frentes de trabalho”, explica o arquiteto Bruno Bonesso Vitorino.

“Era uma casa com uma implantação bem complicada, era uma técnica estrutural antiga, construída em alvenaria estrutural, o que dificultava as intervenções e pela implantação dela, quase não sobrava jardim. Portanto, foi unanime, da nossa parte e dos clientes, que construir uma casa nova seria mais interessante”, conta o arquiteto Renato Dalla Marta.

Segundo os profissionais, foi necessário muito estudo e uma análise aprofundada do sistema estrutural existente para se chegar a essa decisão – a qual resultou em um menor prazo de execução e possibilitou criar vãos maiores. Além disso, livrou o andar térreo de intervenções estruturais, além de permitir que os balanços – que formam a área de convivência – ficassem protegidos e ligados aos jardins externos.

Transição do antigo para o novo

O terreno acidentado e íngreme e a avaliação da melhor orientação solar foram os fatores que definiram a distribuição do programa e a organização do projeto da Casa Pacaembu, localizada em São Paulo. A iluminação e a ventilação naturais são favorecidas pelas aberturas para o pequeno jardim, o qual abriga a central de aquecedores e uma cisterna que capta a água da chuva e que é reutilizada pelo sistema de irrigação automático dos jardins.

Alguns materiais da antiga casa foram utilizados na nova morada, como os tijolos aparentes das fachadas, as pedras do piso que compõe o paisagismo e parte da madeira da antiga obra.

“Nós não chegamos e simplesmente destruímos tudo o que estava na casa e refizemos tudo novo, um pouco do que já estava lá, permaneceu”, comenta Dalla Marta.

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